Vai pra #%*+@ seu filho de uma Jezabel...
A imprensa foi surpreendida com o fato de o técnico Jorginho
não chamar “palavrão” nos treinos do time do Flamengo. Surpresa num ambiente
onde os palavrões são apenas o menor dos desvios de comportamento. Onde dinheiro,
sexo, poder e paixão fazem parte do cartão de visita de boleiros e demais
envolvidos com o mundo do futebol.
Ex-jogador de futebol, Jorginho é evangélico há 26 anos e
optou por cumprir os vários versículos bíblicos que remetem ao uso indevido das
palavras para o cristão: "Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo
isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso
falar". (Col 3:8). Ou esse: "Não saia da vossa boca nenhuma palavra
torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade,
e, assim, transmita graça aos que ouvem". (Ef 4:29).
Já fui adepto do palavrão, do ponto de vista linguístico,
como um instrumento para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem alguns
de nossos sentimentos mais exagerados. Como onomatopéias "frasais" utilizadas
para retratar mais fidedignamente o desejo de expressar a hipérbole numa
comunicação, principalmente oral, com algum interlocutor.
Mas não posso ir contra a palavra em nenhuma ocasião ou por
qualquer justificativa. Como já foi dito por outros que retrataram o tema antes
de mim, o palavrão geralmente remete a uma imagem sexual. Algo que o cristão
precisa limpar de seu mente para que seus olhos reflitam a luz, uma vez que os
olhos são a lâmpada do corpo. “Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo
será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em
trevas”. (Mt 6:22-23).
Todo este debate tem a ver com o fato de o cristão fazer a
diferença num mundo dominado por potestades que dominam os ares e a mente das
pessoas sem Cristo. E isso não é um jogo de aparências. Mas porque a essência
foi purificada, o testemunho é de um bom proceder. “O homem bom tira coisas
boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do
mal que está em seu coração, porque a sua boca fala do que está cheio o coração”. (Lc 6:45).
Assim o cristão não deve seguir a moda só para parecer
antenado ou fugir da pecha de “careta” (acho que nem usam mais essa expressão,
rsrsrsr). Quem anda na graça e tem Jesus como Senhor busca ser o sal, em todo
lugar. E faz a diferença por ser um verdadeiro cristão, sem precisar
necessariamente parecer. “O sal é bom, mas se deixar de ser salgado, como
restaurar o seu sabor? Tenham sal em vocês mesmos e vivam em paz uns com os
outros”. (Mc 9:50).
Tags:
Comportamento
O engraçado é que o não falar palavrão é o que assusta as pessoas, quando deveria ser o contrário.
ResponderExcluirDeus abençoe a todos.