MMA gospel?...fala sério!!!



De volta às postagens depois de um tempo, refleti um pouco sobre minha atuação como blogueiro cristão. Independentemente de qualquer coisa, faço questão de dizer que não pretendo e nunca pretendi ser o dono da verdade e muito menos passar a imagem de um pedante estudante de teologia. Nada contra os teólogos e os estudantes, mas tudo contra os pedantes, seja de teologia, jornalismo, medicina ou biblioteconomia.
Faço apenas reflexões, críticas, análises e recortes do cotidiano que envolve os evangélicos no mundo, aproveitando a veia para a crônica e para a prosa que vem do meu trabalho como repórter e editor de jornal. É minha leitura do mundo. Sempre aproveitando para trazer esses fatos à luz da Palavra, elemento fundamental para a vida de qualquer cristão. Aproveitando minha experiência pessoal e o meu olhar para os fatos que estão à minha frente.
Enfim, é um exercício dialético que estendo aos convidados a ler este blog de um escritor cristão. Por isso, hoje venho falar das razões que me fizeram parar de curtir o futebol, o MMA, o videogame e até novelas. Esportes que fui fã durante um bom tempo, mas que hoje me parecem apenas sombras do velho homem que vira e mexe insistem em bater à minha porta.
O principal motivo foi meu maior relacionamento com o Senhor por meio da Palavra, da oração, da meditação e dos louvores que naturalmente me afastaram da maioria dos meios de entretenimento que me roubavam tempo de comunhão com Jesus, com a família e com os irmãos. Assim fui naturalmente trocando o prazer nessas coisas pela alegria de contemplar a graça que nos envolve. E hoje, tudo aquilo que investi de tempo e energia nessas coisas me parece coisa de criança.

Mas, além disso, não dá pra deixar de fora os valores que cercam a cultura desses padrões de entretenimento: a violência, a paixão exacerbada, a competição desleal, a excitação viciante e o desrespeito à família. São pontos que não deixam espaço para argumentos ao cristão que busca por em prática os ensinos de Jesus. É conseqüência natural da comunhão com a Luz. Quanto mais nos aproximamos dela, mas as sombras das coisas velhas vão se dissipando.
Não é nada que se possa forçar aos outros. É como a graça oferecida gratuitamente aos que voluntariamente se colocarem, pela fé, como servos e seguidores de Jesus.  Vem naturalmente quando tomamos consciência de que o Espírito Santo veio morar em nós. Nossas escolhas ganham uma nova dimensão, com os valores que brotam do fruto do Espírito: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. 
Quem tiver ouvidos que ouça: “Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração. Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz”. (Mateus 6:21, 22)