Pode isso, Arnaldo? Refletindo sobre a cultura ocidental do abraço na perspectiva cristã
Nem tudo é permitido ou conveniente só porque não é proibido. A afirmação derivada da máxima paulina em 1 Co 6:12 "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm" é bem apropriada para discutir um tema relacionado a costumes que sempre é carregado de muita polêmica. Falo sobre o abraço. Sim eu sei; é óbvio que a Bíblia não fala diretamente sobre isso. Mas também sei que a Bíblia ensina muito sobre prudência e sabedoria: "Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas". (Mt 10:16)
Não passa nem perto da minha cabeça dizer que abraçar é pecado. "Pois todas as coisas criadas por Deus são boas, e nada deve ser rejeitado se é recebido com ações de graças; porque pela palavra de Deus e pela oração são santificadas". (1 Timóteo 4:4-5) A questão aqui não é "maldar" as coisas nem inventar normas para os cristãos. Mas o abraço, como contato físico entre homem e mulher, precisa ser percebido por uma ótica que vai além do senso comum desse mundão sodomínico em que vivemos. Não falo aqui em ver maldade onde não tem, prefiro falar em prevenção, pois não confio na carne.
Como homem que busca ser mais espiritual do que carnal, também procuro ver a inocência em todos os meus atos, mas sei que preciso vigiar a cada segundo os meus instintos, sem necessariamente precisar ser legalista nisso. "Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas". (Tito 1:15) Mas quem neste "mundão" tem coragem de levantar a primeira pedra e dizer que é puro, alvo mais que a neve? Desprezando a pretensão e a hipocrisia, lembro que este mundo vive sob a lógica da carne e todo cuidado é pouco para não topar com o pé em pedra.
Isso colocado, venho aqui defender um zelo maior no contato físico entre homem e mulher, incluindo os fortuitos abraços. Os cegos por satanás logo dirão: mas que mal pode ter num abraço fraterno, puro e amistoso, que objetiva apenas demonstrar carinho e irmandade? "A maldade está na cabeça das pessoas", vão dizer alguns. Esses devem ser os mesmos que não vêem problema algum em um homem casado viajar a trabalho com outra mulher ou sair para almoçar com uma mulher alheia. "Tudo pelo trabalho", dirão alguns. São esses os "santinhos" que precisam dos pés amarrados em pedras para não serem arrebatados antecipadamente.
Prefiro não confiar na minha carne e manter uma distância saudável da mulher dos outros."Não deem lugar ao diabo" (Ef 4:27). Para isso, defendo o abraço lateral entre homem e mulher e também evito os tradicionais beijinhos. Nós, cristãos, não precisamos nadar na corrente deste mundo só para não parecer "estranhos" ou algo que o valha. Sei que algumas igrejas utilizam até a distribuição de abraços nas ruas como estratégia evangelística. Daqui a pouco vão montar barracas de beijinhos nas esquinas. Lembro do exemplo da seita Meninos de Deus que oferecia o sexo com as irmãs como estratégia para ganhar "almas".
É preciso estar atento e forte, como diz a canção secular. Esse mundo é maligno e a nossa mente é uma oficina de maldades. Muitos homens estão aí de plantão só para tirar uma casquinha das irmãs, até na igreja. Como lobos, estão de olho para abater as mais fracas e vulneráveis. Da mesma forma, um sem número de destruidoras de lares estão por aí como a mulher estranha de provérbios atraindo incautos varões que não vigiam. "Cova profunda é a boca das mulheres estranhas". (Provérbios 22:14)
Espero ter contribuído para uma reflexão sem preconceitos sobre esse tema. Não quero invetar moda na igreja. Também não suporto legalismos. Da mesma forma, não vou rejeitar nunca uma demonstração de carinho fraternal dos irmãos. Mas permanecerei atento e vigilante para não deixar os costumes deste mundo serem mais importantes do que a minha percepção sobre as coisas do dia a dia. Também não ficarei como juiz de abraços na rua e na igreja. Nós somos livres! Que isso fique bem claro, sempre!!!! "Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão". Gálatas 5:1
Não passa nem perto da minha cabeça dizer que abraçar é pecado. "Pois todas as coisas criadas por Deus são boas, e nada deve ser rejeitado se é recebido com ações de graças; porque pela palavra de Deus e pela oração são santificadas". (1 Timóteo 4:4-5) A questão aqui não é "maldar" as coisas nem inventar normas para os cristãos. Mas o abraço, como contato físico entre homem e mulher, precisa ser percebido por uma ótica que vai além do senso comum desse mundão sodomínico em que vivemos. Não falo aqui em ver maldade onde não tem, prefiro falar em prevenção, pois não confio na carne.
Como homem que busca ser mais espiritual do que carnal, também procuro ver a inocência em todos os meus atos, mas sei que preciso vigiar a cada segundo os meus instintos, sem necessariamente precisar ser legalista nisso. "Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas". (Tito 1:15) Mas quem neste "mundão" tem coragem de levantar a primeira pedra e dizer que é puro, alvo mais que a neve? Desprezando a pretensão e a hipocrisia, lembro que este mundo vive sob a lógica da carne e todo cuidado é pouco para não topar com o pé em pedra.
Isso colocado, venho aqui defender um zelo maior no contato físico entre homem e mulher, incluindo os fortuitos abraços. Os cegos por satanás logo dirão: mas que mal pode ter num abraço fraterno, puro e amistoso, que objetiva apenas demonstrar carinho e irmandade? "A maldade está na cabeça das pessoas", vão dizer alguns. Esses devem ser os mesmos que não vêem problema algum em um homem casado viajar a trabalho com outra mulher ou sair para almoçar com uma mulher alheia. "Tudo pelo trabalho", dirão alguns. São esses os "santinhos" que precisam dos pés amarrados em pedras para não serem arrebatados antecipadamente.
Prefiro não confiar na minha carne e manter uma distância saudável da mulher dos outros."Não deem lugar ao diabo" (Ef 4:27). Para isso, defendo o abraço lateral entre homem e mulher e também evito os tradicionais beijinhos. Nós, cristãos, não precisamos nadar na corrente deste mundo só para não parecer "estranhos" ou algo que o valha. Sei que algumas igrejas utilizam até a distribuição de abraços nas ruas como estratégia evangelística. Daqui a pouco vão montar barracas de beijinhos nas esquinas. Lembro do exemplo da seita Meninos de Deus que oferecia o sexo com as irmãs como estratégia para ganhar "almas".
É preciso estar atento e forte, como diz a canção secular. Esse mundo é maligno e a nossa mente é uma oficina de maldades. Muitos homens estão aí de plantão só para tirar uma casquinha das irmãs, até na igreja. Como lobos, estão de olho para abater as mais fracas e vulneráveis. Da mesma forma, um sem número de destruidoras de lares estão por aí como a mulher estranha de provérbios atraindo incautos varões que não vigiam. "Cova profunda é a boca das mulheres estranhas". (Provérbios 22:14)
Espero ter contribuído para uma reflexão sem preconceitos sobre esse tema. Não quero invetar moda na igreja. Também não suporto legalismos. Da mesma forma, não vou rejeitar nunca uma demonstração de carinho fraternal dos irmãos. Mas permanecerei atento e vigilante para não deixar os costumes deste mundo serem mais importantes do que a minha percepção sobre as coisas do dia a dia. Também não ficarei como juiz de abraços na rua e na igreja. Nós somos livres! Que isso fique bem claro, sempre!!!! "Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão". Gálatas 5:1
Tags:
Comportamento