Perseguição aos cristãos segue quase silenciosa no mundo
Ataque deste domingo foi em igreja na Indonésia /Masyudi S. Firmansyah/AP Photo |
A perseguição aos cristãos não é uma lenda urbana ou uma teoria da conspiração como tentam vender no grande laboratório de narrativas modernas nas redes sociais e nos grupos de whatsapp.
A perseguição é notória, mas silenciosa porque joga contra uma outra narrativa que precisa de visibilidade: aquela que coloca os cristãos como os grandes perseguidores destes novos tempos, por defenderem as tradições, a família tradicional e as crenças bíblicas.
Segundo dados da organização cristã internacional Portas Abertas, mais de 340 milhões de cristãos são perseguidos no mundo. Mais do que uma realidade atual, essa perseguição é histórica e remonta o início da igreja, em Atos 4, com a prisão de Pedro e João.
Em seu site, a Portas Abertas explica como essa perseguição acontece no mundo. Outro site cristão, o Raciocínio Cristão, apresenta uma mapa dessa perseguição no planeta elencando o ranking dos países que mais perseguem os que confessam a fé cristã.
Muitos preferem acreditar que a cristofobia é um termo sem lastro, inventado por pessoas que não fundamentam suas crenças em fatos.
Essa cristofobia não é nova e já foi citada até mesmo por intelectuais de relevo na sociedade brasileira, como o jurista Ives Gandra Martins. A cristofobia também se manifesta através de censura nas redes sociais.
Infelizmente ela somente ganha a mídia e os grande jornais quando mostra sua face mais violenta. Foi o que aconteceu neste domingo 28 de março de 2021, na Indonésia, país que ocupa a posição de número 47 entre os 50 maiores perseguidores dos cristão no mundo, segundo dados publicados no site Raciocínio Cristão.
Segundo informações do site G1, ao menos 20 pessoas ficaram feridas neste domingo (28) em um atentado suicida contra a catedral de Makassar, leste da Indonésia, após a missa do Domingo de Ramos, em um novo ataque contra uma igreja neste país de maioria muçulmana.
O atentado à bomba foi executado por dois membros de um grupo extremista vinculado ao Estado Islâmico (EI), acusado de outros ataques contra igrejas, incluindo nas Filipinas em 2019.
As igrejas cristãs são alvos de ataques dos extremistas na Indonésia, país de maioria muçulmana mais populoso do mundo.
Em maio de 2018, uma família de seis pessoas - incluindo duas meninas de 9 e 12 anos e dois adolescentes de 16 e 18 - detonaram bombas contra três igrejas de Surabaya, a segunda maior cidade do arquipélago.
No mesmo dia, uma segunda família detonou, aparentemente por acidente, uma bomba em um apartamento. No dia seguinte uma terceira família cometeu um ataque suicida contra uma delegacia.
Os atentados, que deixaram 15 vítimas fatais e 13 mortos entre os criminosos - incluindo cinco crianças - foram os mais violentos executados no arquipélago em uma década.
As três famílias radicalizadas estavam vinculadas ao movimento extremista JAD.
Mais de 200 pessoas morreram em 2002 em atentados na ilha de Bali atribuídos ao grupo islamita indonésio Jemaah Islamiyah (JI).
Apesar de todos esses ataques, fartamente noticiados na grande imprensa, muitos preferem fechar os olhos.
Que Deus possa dar cobertura aos seus filhos perseguidos no mundo. A perseguição só está começando.
Por isso, fortaleça-se no Senhor e no seu Poder, afinal, a palavra é clara: tudo podemos, naquele que nos fortalece.